Em sete anos de preparação para a Copa do Mundo, a Matriz de Responsabilidade sofreu uma série de alterações. Na última, em novembro de 2013, 14 obras foram retiradas do documento, que representa o compromisso de cada cidade com projetos considerados imprescindíveis para o torneio. Dentre as obras retiradas da matriz, a maioria trata de mobilidade urbana. De acordo com o Ministério do Esporte, no entanto, nenhuma dessas obras deixará de ser concluída.
“As obras excluídas da matriz passam a fazer parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e serão entregues à população, pois são projetos, em sua maioria, já previstos pelo Poder Público para melhorar a infraestrutura e os serviços de transportes nas cidades”, explicou o órgão, por meio de sua assessoria.
Na opinião de Paulo Henrique Azevedo, coordenador do Laboratório de Gestão do Esporte, da Universidade de Brasília (UnB), faltou um planejamento maior ao Brasil. “Tudo que nós observamos de benefícios, de falhas e de impacto que a Copa está proporcionando se relaciona com gestão, uma atividade fundamental para esse tipo de evento. Nós temos problemas para fazer uma série de tarefas onde, inclusive, não faltam recursos”.