Exame para detectar metástase óssea em câncer de próstata é avaliado no Brasil

A Quanta Diagnóstico e Terapia, com sede em Curitiba, iniciou em maio, uma pesquisa que vai avaliar o impacto do uso de fluoreto no exame de PET/CT (utilizado para diagnosticar cânceres entre outras doenças) no tratamento de pacientes com metástases ósseas decorrentes de câncer de próstata. O estudo tem o apoio do IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), unidade de pesquisa do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e do Ministério da Ciência e Tecnologia, que doou as doses de fluoreto para os exames.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre a população masculina, de acordo com dados do Inca – Instituto Nacional do Câncer. São cerca de 60 mil novos casos todos os anos. Neste tipo de tumor, a doença pode se espalhar para outros órgãos (metástases) como, por exemplo, os ossos. Cerca de 40% dos casos podem apresentar metástases, e identificar estas lesões corretamente é essencial para a definição do tratamento. “O exame de PET/CT com o fluoreto é uma tomografia de altíssima qualidade, com uma capacidade de detecção de lesões muito maior”, revela Dr. Juliano Cerci, coordenador do estudo e diretor do Serviço de PET/CT da Quanta Diagnóstico e Terapia.