Fundamentais no funcionamento de um sistema de transporte coletivo que registra 2,2 milhões de passageiros, 21 mil viagens e 470 mil quilômetros por dia, os fiscais da Urbs estão trocando suas pranchetas e relatórios impressos por computadores de mão.
São os chamados PDAs (Personal Digital Assistants) com os quais os fiscais estarão conectados ao Centro de Controle Operacional (CCO) para dar mais agilidade, menos burocracia e melhores condições para tomada de decisões que têm impacto direto na qualidade e segurança do transporte. Até o final deste semestre, todos os fiscais estarão trabalhando com os novos equipamentos, que ainda passam por fase de licitação da compra de chips.
Serão 375 PDAs distribuídos entre os fiscais do transporte coletivo, fiscais do transporte comercial (táxi, transporte escolar e fretamento) e técnicos e agentes responsáveis pela vistoria veicular à qual toda a frota de ônibus é submetida duas vezes por ano, em um total de aproximadamente 6 mil inspeções.
No caso do transporte coletivo, a entrada dos PDAs em operação vai significar a eliminação de quase 15 mil folhas de papel por mês.
Com o novo equipamento, o fiscal terá controle da operação via Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) atuando como uma extensão do Centro de Controle Operacional nos terminais, estações tubo, praças e pontos de ônibus.
Isso significa, por exemplo, que o fiscal que está em um terminal de integração saberá em tempo real quando um ônibus for substituído em qualquer ponto do trajeto, por apresentar problemas mecânicos, ou quando sua rota for alterada pelo CCO em função de acidente ou bloqueio na pista. Da mesma forma, o CCO saberá a ação tomada pelo fiscal diante, por exemplo, de um ônibus com problema mecânico, acidente, ou bloqueio na pista.