A Prefeitura de Curitiba deve economizar até o fim deste ano R$ 90 milhões com despesas de custeio. O dado foi informado pelo prefeito Gustavo Fruet a empresários que se reuniram para ouvi-lo na sede da Associação Comercial do Paraná (ACP) nesta semana. Fruet apresentou um diagnóstico das ações implementadas nos primeiros seis meses de governo e mostrou, especialmente, os resultados positivos da política de contenção de despesas, implementada desde janeiro.
“Estamos procurando otimizar a receita municipal e cortar despesas. Por isso extinguimos diretoria, chefias, estamos revisando todos os contratos. Esta redução de R$ 90 milhões no primeiro ano mostra o que se pode fazer a longo prazo”, disse.
Fruet foi recebido pelo presidente da ACP, Edson José Ramon, e discursou para uma plateia de associados da instituição. Ele falou também sobre investimentos, a administração da dívida herdada de gestão anterior e as projeções para o orçamento de 2014, que deverá ter um aumento de 15%.
O prefeito informou que até agora foram pagos R$ 180 milhões da dívida de R$ 571 milhões herdada da gestão anterior. Ele também enumerou algumas ações importantes que serão implementadas até o ano que vem e foi aplaudido quando se referiu ao aumento no orçamento para a educação em 2014. “Vai ser o maior aumento real, proporcional ao orçamento, chegando a 26,5% da receita – acima, portanto, dos 25% estabelecidos pela Constituição. A meta até o final da gestão é chegar a 30%”, disse.
“Queremos fazer, neste ponto, o maior investimento para a transformação da cidade. Neste novo ciclo que estamos projetando, o maior legado que queremos deixar para Curitiba é o investimento na educação”, completou.
No plano dos investimentos, Gustavo Fruet destacou que as prioridades da gestão, até 2016, são a área social e também o incentivo à economia, com ênfase em quatro eixos: as economias criativa, digital, verde e de inovação. Um dos maiores investimentos da gestão, afirmou, será em obras de drenagem. Está prevista a destinação de R$ 800 milhões para o setor, até 2016.
