Gravidez de risco exige cuidados especiais

Para que a gravidez seja algo proveitoso para a mãe, para a família e para o bebê, é preciso que sejam tomados alguns cuidados especiais – principalmente quando se trata de uma gravidez de risco. Carol Chab, radialista e engenheira agrônoma de 28 anos, está grávida do seu primeiro filho e logo no início da gravidez descobriu que enfrentava uma gravidez de risco: foi diagnosticada com trobofilia – uma grande possibilidade de desenvolver trombose durante a gravidez. “Fiquei assustada quando fui diagnosticada, é claro, mas aproveitei o susto para pesquisar muito sobre o assunto e a conversar com médicos e mulheres que também foram diagnosticadas com a trombofilia. Depois, quando estava mais tranquila, percebi que teria que ter alguns cuidados a mais para evitar o aborto tardio (depois dos três meses de gestação), evitar alguma complicação para a minha própria saúde ou o bebê nascer menor do que o normal, mas eram todos cuidados plausíveis, que me ajudaram a ficar mais segura e confiante”, comenta.
A futura mamãe comenta que hoje precisa de medicação e cuidados especiais – como o uso da meia de compressão, não ficar muito tempo parada na mesma posição e fazer caminhadas leves. “Mas quando o diagnóstico é precoce, como foi o meu caso, os riscos caem muito – desde que eu siga as recomendações médicas, claro. Fazendo isso, posso inclusive ter outra gravidez desde que tenha os mesmos cuidados”, exalta Carol.
A radialista descobriu que tinha trombofilia sem nenhum trauma anterior, apesar de ter conhecido algumas mulheres que sofreram mais de três abortos antes de terem sido diagnosticadas com a doença. “Eu tenho histórico familiar propenso a essa doença. Procurei um médico geneticista e fiz uma pesquisa genética que está disponível já em alguns planos de saúde. E meus exames deram positivo: ou seja, eu tinha um grande risco de sofrer aborto e trombose”, explica Carol.
“Essa é uma doença que qualquer mulher pode ter. Existem alguns fatores de risco, sim, como a obesidade, fumo, sedentarismo, etc. Mas também existe o fator genético que tem grande importância – e nesse casos, não existem culpados”, diz ela, que lembra que algumas mulheres tem essa doença e nem sabem, outras podem ter e nunca sofrer nada, e, algumas, assim como ela, desenvolvem esse gene.