No ano em que completa 20 anos, o Grupo FATO aproveita o embalo para a divulgação do sétimo disco de sua carreira, “Próximo”. O álbum poderá ser conhecido hoje, às 20 horas, no Teatro Sesi Portão. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).
O material de estúdio da banda – formada atualmente por Daniel Fagundes, Grace Torres, Priscila Graciano, Sérgio Monteiro Freire e Ulisses Galetto – foi produzido por Pedro Luís, e contou com participações de Lenine, Pedro Luís, João Cavalcanti e diversos artistas da cena paranaense, como Neuza Pinheiro, Bárbara Kirchner e Gabriel Schwartz. A estreia do show de lançamento deste álbum aconteceu no mês de setembro, no Teatro Sesi São José dos Pinhais, e já passou por Londrina e Paranavaí. Em 2015, o projeto deve visitar ainda a região sudoeste do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
“Próximo” é a 11ª montagem de show realizada pelo FATO, que se mantém com uma prática musical sempre curiosa, constante e inquieta. São 15 músicas assinadas por diversos autores, entre canções que estão no novo CD e outras do repertório do grupo, com letras e arranjos que ao mesmo tempo aprofundam e renovam o seu estilo musical. Utilizando-se de elementos de tradições regionais, do pop contemporâneo e explorando sonoridades que vão das acústicas às digitais, o FATO produz combinações estéticas peculiares. Os arranjos exploram uma convivência harmônica de timbres e texturas musicais, vindas de todos os cantos do Brasil com diferentes temperos do mundo.
Um movimento de superação de fronteiras, aproximação, compartilhamento e de passos à frente é o conceito explorado por “Próximo”, em disco e show, buscando colocar em contato linguagens e sotaques diversos. Um exemplo que merece destaque é a música “Raiz” (Neuza Pinheiro e Ulisses Galetto) que sintetiza a proposta do “Próximo”, com loops produzidos por Yuri Queiroga, no Recife, a partir de samples de tamancos de fandango paranaense gravados e enviados a ele pelo FATO, por sugestão do carioca Pedro Luís.
A equipe de criação aproximou artistas do teatro, da moda e do cinema. A direção e roteiro são de Luiz Felipe Leprevost, multi-artista curitibano (poeta, escritor, ator, diretor, dançarino e cancionista) que transita entre diversas estéticas e gerações. Na criação dos figurinos, o estilista Alexandre Linhares, do Atelier Heroína de arte vestível, associado à maquiagem criativa de Thifany Faria. A concepção de luz é de Beto Bruel, iluminador curitibano com larga experiência e reconhecido internacionalmente; o cenário é da jovem Fabíola Bonofiglio, arquiteta e diretora de arte em cinema.
Foto: Divulgação.
