O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, estará amanhã em Curitiba para formalizar a adesão do Hospital do Trabalhador ao programa S.O.S Emergências, voltado à qualificação da gestão e do atendimento em grandes hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao lado do secretário de Saúde de Curitiba, Adriano Massuda, Padilha também vai acompanhar a assinatura, pelo prefeito Gustavo Fruet, do decreto da Atenção Primária à Saúde em Curitiba. Esse documento amplia a atuação da Estratégia de Saúde da Família e define diretrizes de trabalho para os profissionais de todas as unidades de saúde da capital paranaense, de acordo com a Política Nacional de Atenção Básica.
Os hospitais selecionados são referências regionais, possuem mais de 100 leitos, tem pronto-socorro e realizam grande número diário de internações e atendimentos ambulatoriais. Os serviços da Rede Saúde Toda Hora englobam o SAMU 192, Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), Salas de Estabilização, serviços da Atenção Básica e Melhor em Casa.
O Hospital do Trabalhador de Curitiba tem gestão estadual e contrato com a Secretaria Municipal da Saúde. De janeiro a dezembro 2012, realizou 17.360 internações e 588.667 atendimentos. A unidade conta atualmente com 212 leitos, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto tipo II, 8 de UTI neonatal tipo II e 2 de UTI neonatal pediátrica.
Aspectos como o modelo de gestão, o fato de ser referência no atendimento ao trauma e de receber um grande volume de pacientes da RMC também foram levados em consideração.
O Ministério da Saúde repassou, em 2012, R$ 31,5 milhões para custear esses atendimentos hospitalares. O hospital possui diversas habilitações, tais como de UTI; videocirurgia; procedimentos de alta e média complexidade em traumato-ortopedia; transplante; tratamento de AIDS, entre outras.
PARA ENTENDER:
Com a integração do Hospital do Trabalhador ao S.O.S Emergências, Curitiba e região metropolitana ganham dez novos leitos de UTI para atender à população. A instituição vai contar com R$ 3,6 milhões/ano de custeio e qualificação do atendimento, e terá investimento de R$ 3 milhões/ano para a realização de obras e aquisição de equipamentos nos prontos-socorros.