Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) ajustaram levemente a projeção para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 1,7% para 1,69%, em 2014 e segue em 2%, em 2015. Essas projeções fazem parte da pesquisa semanal do BC a instituições financeiras, sobre os principais indicadores econômicos.
A estimativa para a expansão da produção industrial também caiu de 1,41% para 1,38%, este ano, e segue em 3%, em 2015. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 4,71 bilhões para US$ 4,25 bilhões, em 2014, e permanece em US$ 10 bilhões, no próximo ano.
A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registros de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) segue em US$ 75 bilhões, este ano, e foi ajustada de US$ 73,5 bilhões para US$ 75,3 bilhões, em 2015.
A projeção para a cotação do dólar caiu de R$ 2,49 para R$ 2,46, em 2014, e segue em R$ 2,55, no próximo ano. A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) subiu de US$ 55,4 bilhões para US$ 59 bilhões neste ano e segue em US$ 55 bilhões, em 2015.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi alterada de 34,75% para 34,7% neste ano, e permanece em 35%, em 2015.