O Ministério da Justiça pediu a extensão da extradição do italiano Salvatore Alberto Cacciola. O pedido foi feito a Mônaco, que deve decidir pelo cumprimento ou não. Com a extensão, o ex-banqueiro poderá ser condenado por crimes praticados no Brasil identificados após a extradição e que não constam no acordo inicial entre os dois países. Segundo o ministério, entre os crime estão: falsificação de documento particular e falsidade ideológica.
O ex-dono do Banco Marka foi preso pela primeira vez em 2000, um ano após o escândalo da ajuda do Banco Central ao banqueiro após a maxidesvalorização do real. A operação causou prejuízo de R$ 1,5 bilhão à autoridade monetária. Em 2008, Cacciola viajou para o Principado de Mônaco, onde foi reconhecido, preso e extraditado para o Brasil, onde cumpriu pena em um presídio de segurança máxima no Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro.
No final de 2012, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região negou o pedido de Cacciola de ser excluído do Cadastro de Procurados e Impedidos da Polícia Federal (Sinpi). Com a decisão, ele continua impedido de deixar o país.
))) Mariana Tokarnia