De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer -, 11.840 casos novos de câncer em crianças e adolescentes no Brasil vão acontecer por ano em 2014 e em 2015. Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (7% do total) por doença entre o público de 1 a 19 anos, para todas as regiões. Em torno de 70% desses pacientes podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. Os tipos de câncer mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afeta os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático).
De acordo com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), a incidência de linfomas praticamente dobrou nos últimos 35 anos. A oncologista e hematologista do Laboratório Frischmann Aisengart, Jerusa Miqueloto, explica que o linfoma é um tipo de câncer que tem origem na transformação dos linfócitos, células responsáveis pela defesa do organismo, importantes para o combate a infecções. Uma alteração nessas células faz com que elas cresçam de modo descontrolado e se multipliquem de maneira errada. Com isso, há um acúmulo de linfócitos nos linfonodos (gânglios do sistema linfático), que ganham tamanho.
Seus principais sintomas, de acordo com a médica, são o inchaço indolor dos linfonodos (íngua) no pescoço, nas axilas ou na virilha, além de febre, suor intenso (geralmente à noite), cansaço, dor abdominal, perda de peso, pele áspera e coceira. Segundo a Dra. Jerusa, a grande parte dos casos da doença ocorre em indivíduos sem fatores de risco identificáveis, o que impossibilita a prevenção.
A especialista explica também que o linfoma possui mais de 20 subcategorias, mais ou menos perigosas. De modo geral, estas subcategorias podem ser enquadradas em dois grandes grupos: os linfomas de Hodgkin e os Não-Hodgkin. O mais comum na infância é o linfoma Não-Hodgkin.
Diagnóstico e tratamento
Diante da suspeita de linfoma, o paciente deve procurar um hematologista. Após examinar a presença de gânglios inchados por meio de palpação, o especialista solicita alguns exames laboratoriais, tais como hemograma, DHL e exames de imagem.
Com os resultados dos primeiros exames em mãos, quando necessário, o médico solicita uma biópsia, o único método seguro para identificar o distúrbio. O processo envolve uma pequena intervenção cirúrgica, geralmente sob anestesia local, em que o gânglio aumentado é removido para ser examinado ao microscópio.
Apesar da gravidade da doença, a Medicina apresenta boas novidades a quem sofre com linfoma. Segundo a Dra. Jerusa, os novos tratamentos têm entusiasmado profissionais da área. Em geral, o tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia ou uma combinação dos dois procedimentos e, nos casos mais graves, pode ser necessário o transplante de medula óssea. “Alguns tipos da doença têm até 95% de chances de recuperação. De modo geral, o tratamento é bem tolerado”, finaliza.
Sobre o Laboratório Frischmann Aisengart
O Laboratório Frischmann Aisengart tem 70 anos e é considerado uma referência para o segmento de medicina diagnóstica na região. Com forte presença nas áreas hospitalar e ambulatorial é o líder de mercado na capital e Região Metropolitana. Possui mais de 600 colaboradores e mais de 40 unidades no Paraná. São mais de três mil tipos de exames de análises clínicas que contemplam serviços e soluções diferenciados com qualidade, rapidez e alto padrão de atendimento, como a coleta domiciliar e vacinas. Para mais informações: www.labfa.com.br ou (41) 4004-0103. Siga o Laboratório Frischmann Aisengart nas redes sociais: Blog – blog.labfa.com.br; Facebook – facebook.com/laboratorio.fa; Twitter – @labfa