A população dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal adiantou seus relógios em uma hora. Desde 1985 em vigência, a mudança de horário visa colaborar na redução do consumo de energia.
Se por um lado pode trazer benefícios, na área da saúde, muitos reclamam dos incômodos para se adequar ao novo horário. “O horário de verão pode trazer desconfortos. É importante que se crie o hábito de dormir mais cedo para preservar o tempo de sono”, explica o coordenador do Grupo de Neurologia do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC), Dr. Pedro André Kowacs.
Os principais sintomas são insônia, fraqueza muscular, sonolência diurna, cansaço, dores de cabeça, mau humor, ansiedade, falta de apetite, diminuição na capacidade de concentração e irritabilidade. “O corpo se acostuma com a nova rotina em menos de três dias”, assegura o especialista. Dr. Kowacs ensina que para se adaptar ao novo horário mais rapidamente, deve-se diminuir a luminosidade ao final da tarde, evitando ficar na frente ao computador ou televisor.
Normalmente, os jovens são os que mais sofrem com a mudança do horário, pois são pessoas vespertinas. “Quem tem costume de acordar e dormir tarde e ainda estuda a noite sente mais a chegada do horário de verão”, explica. Segundo o neurologista, é importante que essas pessoas tentem dormir mais cedo e pratiquem um exercício físico para minimizar os efeitos do horário de verão.