O número de vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Curitiba aumentou 12% entre janeiro de 2013 e maio deste ano. De lá para cá, 35 novos leitos de UTI foram habilitados para o Sistema Único de Saúde (SUS) de Curitiba. O balanço está disponível no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Ministério da Saúde, que fornece as informações para gerenciamento da rede assistencial existente em todo Brasil.
Atualmente, Curitiba conta com 331 leitos de UTI habilitados para o SUS: são 209 UTIs adultas, 51 pediátricas e 67 neonatais. Em janeiro de 2013, eram 296 UTIs: 179 adultas, 47 pediátricas e 66 neonatais. Das 35 UTIs habilitadas ao longo do ano passado, 30 são destinadas ao atendimento de adultos, cinco para crianças e uma para recém-nascidos. O maior número foi habilitado no Hospital do Idoso Zilda Arns, com 20 UTIs.
No Hospital do Trabalhador, foram dez unidades, após a reforma da estrutura da UTI geral e a adesão ao programa S.O.S Emergências, do Ministério da Saúde, estratégia para a qualificação da gestão e do atendimento em grandes hospitais que atendem pelo SUS.
O Hospital Erasto Gaertner, referência para os atendimentos na área de oncologia, teve cinco UTIs habilitadas para dar assistência a crianças em atendimento na instituição.
Além disso, na Maternidade Mater Dei foi habilitada uma UTI neonatal, destinada ao atendimento a recém-nascidos que precisam de acompanhamento intensivo logo após o nascimento.
O secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda, destacou que as 35 UTIs habilitadas foram uma ampliação expressiva no primeiro ano de gestão e que, em momentos de maior demanda, a Secretaria da Saúde recorreu a hospitais não vinculados ao SUS para garantir a assistência médica adequada à população de Curitiba. “No início do ano passado, enfrentamos graves problemas na UTI do Hospital Evangélico, que chegou a ser fechada temporariamente para reforma e hoje está funcionando adequadamente. Foi um período crítico para toda a rede assistencial, pois atualmente o Evangélico é a instituição com maior capacidade para atendimentos ao SUS na cidade e hoje o problema está equacionado”, relembrou.