Percepção do brasileiro em relação ao mercado de trabalho piora

A avaliação do brasileiro em relação à situação atual do mercado de trabalho teve uma piora em maio deste ano, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) cresceu 1,7% em maio deste ano, na comparação com o mês anterior.
Segundo a metodologia usada pela FGV, quanto pior a avaliação do consumidor sobre o mercado de trabalho, maior o ICD. Depois de uma queda de 1,6% em abril, o indicador retorna ao mesmo patamar de março deste ano.
Os consumidores com renda entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil são os menos otimistas com o mercado de trabalho atual.
O mercado está mesmo cada vez mais exigente. E não só em relação a profissionais de nível superior, mas também a quem disputa uma vaga de nível médio ou técnico. Nessa corrida por maior qualificação, investir em educação é medida obrigatória.
Formar, capacitar e reciclar professores é fundamental, principalmente quando se leva em conta que 600 mil dos 1,8 milhão de docentes brasileiros não têm diploma de curso superior. Outros 127 mil têm apenas bacharelado. Os dados são do Ministério da Educação.