A revenda de ingressos para o Rock In Rio, que começou logo após os ingressos esgotarem, está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio. “Estamos atentos à ação de cambistas”, disse o delegado Paulo Roberto Lima de Freitas, da Delegacia do Consumidor (Decon). Segundo Paulo Roberto, agentes da polícia estarão à paisana, próximos às entradas do festival, nos dias do evento. A venda de ingressos por cambistas na internet também é alvo de investigação, segundo Gilson Perdigão, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
A pessoa que revende ingressos por um preço mais caro que o cobrado pelo evento ao público pode ser punida com seis meses a dois anos de prisão, diz Paulo Roberto de Freitas. A ação é considerada crime contra a economia popular, tipo previsto pela Lei nº 1.521/51. “Se uma pessoa estiver revendendo o ingresso pelo mesmo preço ou mais barato, não caracteriza [crime]”, diz o delegado. Em maio de 2011, um homem foi detido por ser suspeito de vender ingressos para a edição daquele ano do Rock In Rio por cerca de R$ 300 a mais do que o preço original.