Campanha nacional termina nesta sexta (30). Curitiba, que tem 34% de cobertura, disse que continuará fazendo aplicações enquanto tiver doses. Paranavaí tem 93% do público imunizado.
No último dia da campanha nacional contra a poliomielite, o Paraná ainda precisa vacinar 229.321 crianças menores de 5 anos – 63,02% do público-alvo foi imunizado. No domingo (25), o estado tinha 60% de cobertura, segundo o Ministério da Saúde. A imunização protege contra a paralisia infantil.
A campanha termina nesta sexta-feira (30).
No ano passado, a vacinação contra a doença no Paraná atingiu cobertura de 79,7%, conforme informado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).
Mesmo com o término da campanha, prefeituras têm liberdade de continuar realizando aplicações caso ainda tenham doses remanescentes. É o caso de Curitiba, que vacinou 34% do público-alvo segundo o ministério. A prefeitura informou que continuará as aplicações enquanto tiver estoque.
Em alguns municípios do Paraná, a taxa de vacinação está pouco acima de 30%, como Matinhos, no litoral. Veja números abaixo.
- Vacinados no Paraná: 390.729
- Meta: 620.050
Inicialmente, a campanha contra a pólio terminaria em 9 de setembro, mas foi prorrogada pelo Ministério da Saúde frente a baixa adesão.
Cobertura no estado
Segundo o Ministério da Saúde, algumas cidades do estado estão com cobertura vacinal pouco acima de 30% nesta etapa final.
- Curitiba: 34,43%
- Londrina: 51,75%
- Maringá: 62,37%
- Cascavel: 68,14%
- Foz do Iguaçu: 48,34%
- Ponta Grossa: 55,25%
- Guarapuava: 66,18%
- Umuarama: 77,97%
- Cianorte: 74,90%
- Pato Branco: 81,56%
- Paranavaí: 93,10%
- Francisco Beltrão: 81,75%
- Matinhos: 31,01%
Onde vacinar
Os municípios adotam estratégias diferentes para chegar ao público-alvo, mas todos mantém entre as opções as aplicações em unidades municipais de saúde. Curitiba, por exemplo, tem 106 unidades de saúde disponíveis para imunização.
Segundo a Sesa, o estado possui 1,8 mil salas de vacinação.
Vacina
A campanha contra a pólio busca alcançar crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante, aplicado aos 2, 4 e 6 meses de idade via injeção intramuscular, e incentivar a aplicação da dose de reforço, que ocorre por meio da conhecida gotinha.
O Brasil não registra casos da pólio desde 1989. Em 1994, conquistou o certificado de eliminação da da doença, mas o vírus continua presente em outros países, aumentando a necessidade de medidas preventivas.
Fonte: G1 Paraná