Vandalismo custa caro e deixa população sem água

Atos de vandalismo podem deixar a população sem água ou provocar o retorno do esgoto para dentro das casas. A constatação é dos técnicos da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), que têm registrado diversos episódios de destruição em todo o Estado. Os danos mais comuns são o roubo de materiais elétricos e a destruição de poços de visita (PV) do sistema de coleta do esgoto.
A empresa orienta que ao perceber pessoas em atitude suspeita ou a falta de equipamentos, a população deve telefonar para o 115 ou chamar a polícia. “A participação da população é essencial para que possamos evitar episódios que prejudicam a vida de uma comunidade e, em alguns casos, de uma cidade inteira”, afirma a gerente Regional de Londrina/Cambé, Mara Kalinowski. O vandalismo encarece a prestação de serviços, já que os custos para reparar os prejuízos entram na composição tarifária da conta de água.
O roubo do material elétrico, por exemplo, impede a produção ou a distribuição de água porque todo o sistema, desde a captação da água no rio até a entrega no imóvel dos clientes, só funciona com energia elétrica. Já o entupimento ou quebra de um poço de visita compromete o escoamento do esgoto, às vezes em grandes áreas. Sem ter como sair da tubulação, o esgoto retorna para dentro dos imóveis ou escorre pelas ruas.