Veja quais são os alimentos que prejudicam a digestão

Sabe aqueles dias em que você se sente estufado, inchado e até mesmo com azia após uma refeição? Sem dúvida, a sensação é desconfortável, mas pode ser evitada. Nos Estados Unidos, 70 milhões de pessoas sofrem de um distúrbio digestivo, como a síndrome do intestino irritável (SII), refluxo ácido, diarreia, constipação e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Por isso, o sThe Huffington Post listou oito alimentos que podem influenciar no seu trato gastrointestinal.

Adoçante artificial:
Se você gosta de cortar calorias e costuma substituir o açúcar por adoçante, cuidado. O produto prejudica a digestão e pode aumentar risco de inflamação intestinal. Em geral, os adoçantes têm maior impacto sobre o sistema digestivo e podem levar ao inchaço, gases e diarreia, explica a nutricionista Erin Palinski-Wade. Alternativa: uma opção é testar alguns adoçantes naturais, como a calda de agave, que não é livre de calorias, mas é mais saudável que o açúcar.

Chocolate
A cafeína contida no chocolate pode provocar azia e os sintomas da síndrome do intestino irritável em pessoas propensas a distúrbios digestivos. Assim como o café, o chocolate também é um diurético que pode resultar em fezes líquidas e diarreia. Alternativa: se você não consegue viver sem o doce, opte pelo chocolate escuro. “Ele contém polifenois, substância que retarda a função gastrointestinal e aumenta a absorção de água para evitar a diarreia”, explica Palinski-Wade. O cacau, que é encontrado em quantidades elevadas no chocolate escuro, é também uma boa fonte de fibra e promove a digestão saudável.

Alimentos processados
Além de contribuir para o ganho de peso, carboidratos refinados, encontrados em alimentos como pão branco, refrigerante, batata frita e bolos, aumentam o risco de diabetes tipo 2, doenças do coração e podem causar inchaço, cólicas e outros problemas gastrointestinais. Alternativa: combine alimentos processados com outros que são digeridos lentamente, como peixe e frango.

Temperos picantes
Ao mesmo tempo que a pimenta e o curry dão mais sabor à sua comida, eles causam azia, especialmente se forem consumidos pouco antes de dormir. Alternativa: uma opção é consumir em seguida alguns alimentos que são “amigos da digestão”, como leite, iogurte e queijo cottage. Eles contêm probióticos e aliviam a queimação causada por temperos fortes.

Frutas e vegetais
Todas as dietas saudáveis e cardápios de alimentação balanceada incluem frutas e vegetais, mas a digestão de alguns alimentos crus pode ser complicada para pessoas com o trato gastrointestinal sensível. A alta quantidade de fibras insolúveis podem resultar em diarreia, gases e inchaço. Alternativa: cozinhe os legumes e, sempre que possível, as frutas. “Cozinhar ajuda a quebrar algumas fibras, permitindo que o alimento seja digerido mais facilmente, além de evitar gases e inchaços”, afirma Palinski-Wade.

​Gordura e fritura
Já é sabido que alimentos ricos em gordura, como a carne vermelha, batata frita e sorvete, exigem muito do organismo na hora da digestão. Eles causam sensação de estufamento, além de aumentarem as chances de refluxo ácido. Se você sofre de azia, alimentos gordurosos podem agravar ainda mais o quadro. De acordo com a nutricionista Karen Ansel, eles relaxam a válvula que veda o estômago do esfíncter, fazendo com que o ácido estomacal chegue ao esôfago. Alternativa: se a ideia é comer um bife ou um hambúrguer, tente prepará-lo com gorduras de origem vegetal, como o azeite de oliva, que é mais fácil de ser digerido que a gordura saturada, encontrada na manteiga, por exemplo.

Café
A bebida não é responsável apenas por deixá-lo mais energético e atento, mas também estimula a produção de ácido no estômago, o que pode causar inflamação e resultar em azia e doença do refluxo gastroesofágico. Além disso, a cafeína é um diurético e pode causar prisão de ventre e desidratação. Alternativa: se não conseguir excluir da dieta, limite o consumo de café para uma xícara por dia. “É importante não beber café com o estômago vazio para não aumentar a indigestão”, aconselha Palinski-Wade.