36 mil pessoas concorrem a 423 vagas de agente penitenciário

Com uma concorrência de 84,9 inscritos por vaga, foi realizada neste final de semana a primeira etapa do concurso público para preenchimento de 423 vagas de agente penitenciário do Quadro Próprio do Poder Executivo paranaense.
Ao todo são 35.936 mil candidatos – 32.999 disputam 381 vagas (330 masculinas e 51 femininas) de ampla concorrência e 2.937 disputam 42 vagas (37 masculinas e 5 femininas) reservadas a afrodescendentes. Os aprovados no concurso, que terá mais três etapas, vão atuar nos estabelecimentos penais da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, em todo o Paraná.
A maior parte dos inscritos enfrenta uma concorrência de 84,9 candidatos por vaga, o que demonstra o grande interesse da população por essa categoria profissional, que vem sendo extremamente valorizada pelo governador Beto Richa, destaca a Secretária da Justiça Maria Tereza Uille Gomes.
“Nos dois primeiros anos de governo, a categoria teve aumento salarial de 31,33%, além da correção inflacionária, num reconhecimento deste governo à importância do agente penitenciário no processo de cumprimento de pena, incluindo a tarefa de ressocialização dos apenados no Paraná”, disse ela.
No início de carreira, o agente penitenciário que recebia, em janeiro de 2011, um salário total de R$ 2.678,18, recebe agora R$ 3.568,45. Isso porque ao salário base de R$ 1.176,04 é acrescido obrigatoriamente o Adicional de Atividade Penitenciária, que é de R$ 2.392,41. “A rigor, isso significa que essa categoria, cuja exigência é apenas de ensino médio, entra no Quadro Próprio do Estado ganhando 24% a mais do que outras categorias que exigem ensino superior, como advogados e engenheiros, por exemplo, cujo salário inicial é de R$ 2.822,50, sem nenhum adicional obrigatório”, revela Maria Tereza.
Os novos servidores vão se somar a outros 3.126 agentes penitenciários concursados que já atuam nas unidades penitenciárias administradas pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, ao lado de outros 1.912 profissionais contratados nos dois primeiros anos deste governo, para dar suporte às unidades penais do Departamento de Execução Penal (DEPEN). São 1.090 agentes de cadeia pública, 582 agentes penitenciários e 200 agentes de monitoramento contratados em regime especial, por meio de teste seletivo, além de 40 servidores de nível fundamental, médio e superior, contratados por concurso público.