Opinião: A Lei Seca funciona. Mas a sociedade precisa colaborar

Um assunto recorrente tem sido aquele estudante que dirigindo embriagado, atropelou um ciclista, decepou a mão do rapaz, se omitiu de prestar socorro e ainda jogou em um riacho o braço da vítima, impossibilitando qualquer tentativa médica de reparação do dano físico.
É tanto absurdo descrito num parágrafo só que fica difícil não se colocar a favor de uma lei que seja o mais rigorosa possível contra os motoristas irresponsáveis que bebem por aí. Que a Lei seja aplicada de forma exemplar aos outros tantos milhares de jovens que frequentam bares, baladas e botecos para se divertir e beber.
Aqui em Curitiba, uma ótima saída encontrada foi a criação de uma linha de ônibus que circula pelas regiões onde existem mais bares. Um bom motivo para se deixar o carro em casa e ir de forma segura para o bar. A campanha “motorista da rodada” também obteve sucesso e é freqüente ouvi-la dentro de um bar ou restaurante.
Mas acima de tudo, é preciso que seja criada uma consciência coletiva do potencial destrutivo de um acidente de automóvel para uma família. Tudo que seja contra a segurança do cidadão deve ser combatida. Na última semana foi freqüente perceber nas mídias sociais jovens anunciando onde a Polícia estava fazendo blitzes. Nos posts era possível ler “se você bebeu e está voltando da balda, não passe pela rua tal que ta (sic) tendo blitz”. Um absurdo. Lamentável.