Acontece na Política: Formalização de novo partido

Os antigos PPS e PMN entregaram na semana passada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) os últimos documentos necessários para registrar o novo partido: a MD (Mobilização Democrática). A nova sigla é resultado da fusão entre as duas legendas. Após a entrega, o tribunal tem 30 dias para emitir certidão. Com a formalização, será aberta a “janela” para permitir o ingresso de novas lideranças com mandato: deputados federais, estaduais, vereadores e demais. Com a chegada de novas lideranças, a sigla também espera receber tempo de TV e fundo partidário, de acordo com a regra da portabilidade.

Vereadores contestam dupla função de motoristas de ônibus
Alguns parlamentares não estão nada satisfeitos com a condução da nova diretoria da URBS. Valdemir Soares (PRB) e Rogério Campos (PSC) exigem o fim da dupla função de motoristas de ônibus, que também executam o trabalho de cobrador. Segundo eles, a entidade não está penalizando os ônibus que circulam sem cobradores. A multa diária é de R$ 10 mil.

Corrida ao TC
Com a aprovação da aposentadoria do conselheiro do Tribunal de Contas, Hermas Brandão, que completou 70 anos, começa a guerra na Assembleia Legislativa do Paraná para eleger o novo conselheiro. Os dois nomes são dos deputados estaduais Fábio Camargo (PTB) e Plauto Miro Guimarães (DEM). Eles dividem os demais colegas da Casa e deixam o governador Beto Richa em uma situação pouco confortável. Tanto Plauto como Camargo são aliados.

Entendimento no PMDB
A decisão do PMDB de extinguir mais de 70 diretórios municipais ainda está dando o que falar. Após acabar com a intenção do senador Roberto Requião de ser candidato ao governo, os peemedebistas agora deverão se entender para optar qual caminho seguir na eleição do ano que vem. A posição é do deputado Stephanes Jr, que começa a presidir o diretório de Curitiba. Como a tese de candidatura própria já foi descartada, as opções são de apoio a Richa ou Gleisi Hoffmann.

Futuro incerto
Quem também deverá decidir o que fazer é o ex-governador Orlando Pessuti. Como a tese de sua candidatura própria é utópica, o peemedebista poderá escolher outro projeto. Pessuti tem a opção de disputar para deputado estadual e, quem sabe, até federal. Vale lembrar que ele já ocupou a presidência da Alep.