Diego Saldanha usa estrutura feita de canos e tela submersa para retirar em média 150 quilos de lixo do rio Atuba. Nos últimos cinco anos, foram 10 toneladas. Para chamar a atenção para o problema, ele criou o ‘museu do lixo’
Um morador da Região Metropolitana de Curitiba dedica parte do tempo de folga para salvar um rio.
Três vezes na semana, Diego Saldanha, vendedor de frutas, dá lugar ao Diego, ativista ambiental. A missão é tentar salvar o rio que faz parte da vida dele desde pequeno.
O rio Atuba nasce na Região Metropolitana de Curitiba e é um dos afluentes do Iguaçu, o maior rio paranaense. Vendo a água sendo tomada pelo lixo, Diego decidiu agir. Desenvolveu uma “ecobarreira”. Ela é feita de canos que flutuam. Uma tela fica submersa, e cordas prendem a estrutura nas margens do rio.
Por mês, Diego tira do rio em média 150 quilos de lixo. Nos últimos cinco anos, foram 10 toneladas; a maioria, material reciclável. Tem muito plástico, vidro e tudo que pode ser reaproveitado vai para cooperativas de catadores. Foi o jeito que Diego encontrou de trazer esperança para o rio.