Além de avanço nas flexibilizações das regras de funcionamento dos estabelecimentos no próximo decreto estadual, o setor de gastronomia está à espera de uma reunião com o governo sobre a formatação de um plano de recuperação de empresas e empregos.
“Há 15 meses estamos pagando a conta sozinhos. Sete em cada 10 empresas do segmento estão endividadas, é grave a situação”, afirma o presidente da Abrasel/SC (Associação de Bares e Restaurantes), Raphael Dabdab. O encontro está sendo alinhavado pelo secretário de desenvolvimento econômico, Luciano Buligon, com expectativa de reunir as pastas da Fazenda, Saúde e o próprio governador Carlos Moisés (PSL).
O segmento se queixa da falta de amparo do poder público e vem pedindo ações de apoio à economia durante a retomada gradual e segura das atividades. “É de dois a três anos o tempo para que o custo do endividamento, causado pela pandemia, seja pago pelos estabelecimentos”, calcula Dabdab.
Os empresários também confiam no andamento da campanha de imunização, que prevê a aplicação da primeira dose em toda a população acima de 18 anos até o mês de outubro em Santa Catarina. Isso significaria, de acordo com o setor, um passaporte para uma situação de normalidade.
Sobre os protocolos em discussão, os bares e restaurantes tem três reivindicações prioritárias: a ampliação do horário de funcionamento, para reduzir a concentração de clientes; flexibilizações nas regras para espaços abertos; e colocação de anteparos que permitam a redução de distanciamento das mesas em espaços com apresentações musicais.