Entra em operação o esquema de controle aéreo para a Copa

Entrou em funcionamento a sala de operações de onde é feito o monitoramento do tráfego aéreo e dos aeroportos brasileiros em função da Copa do Mundo. É o chamado Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, no Rio. Ali trabalham representantes de 17 instituições, com o objetivo de concentrar em um só local informações que ajudem as autoridades na tomada de decisões, a fim de garantir a segurança do espaço aéreo brasileiro até o dia 16 de julho, três dias após o fim do campeonato.
Telões informam em tempo real sobre a meteorologia, situação de pátios, pistas e os terminais dos aeroportos nas cidades-sede, além do posicionamento das aeronaves no espaço aéreo. A sala master monitora 90 aeroportos, incluindo as bases aéreas. Para dar conta da demanda, houve reforço no quadro de funcionários do setor aeroportuário e crescimento no número de vagas no pátio de aeronaves, onde os aviões comerciais e jatos executivos ficam estacionados.
Alguns dos procedimentos adotados foram testados durante a Copa das Confederações, a Rio +20 e a Jornada Mundial da Juventude, que trouxe o papa Francisco ao Brasil. Em nota, o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, disse não ter dúvidas da adequada preparação do setor para a Copa.
Noventa aeroportos integram o plano de ação para a Copa do Mundo. Foram selecionados 29 aeroportos prioritários, nas cidades-sede e a uma distância máxima de 200 quilômetros (km) delas. Cabe à Agência Nacional de Aviação Civil e ao Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea coordenarem os pousos e decolagens nas 16 bases aéreas, nos 29 aeroportos de maior movimento, além de outros 45 aeroportos sob monitoramento.
Os horários dos voos comerciais regulares não serão afetados. Os aviões executivos terão voos condicionados à disponibilidade de horário e espaço para pouso. Nas cidades-sede, a restrição do espaço aéreo variará de acordo com a fase de cada jogo.