Impostos podem representar mais de 70% do custo de um carro novo no Brasil

Os insumos que não estão em falta ficaram mais caros. O real desvalorizou, o transporte encareceu e houve grandes esforços logísticos para que fábricas não parassem.

Desde o início da pandemia, todas essas “forças” vêm empurrando para cima o custo de produção dos carros novos no Brasil. É sobre esse custo, somado com o lucro dos fabricantes, que incidem impostos,

que podem aumentar o preço final de cada carro novo em mais de 70% até o seu emplacamento.

A pedido da QUATRO RODAS, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) mapeou a carga tributária paga por um automóvel novo em São Paulo, maior mercado do Brasil

e onde a alíquota do ICMS aumentou de 12% (média nacional) para 14,5% nos primeiros três meses de 2021.

O exemplo considera as características da maioria dos carros vendidos no Brasil, com motor flex entre 1.0 e 2.0. O preço líquido (custo de produção, lucro do fabricante e resíduos tributários, que são

considerado é de R$ 100.000.