PIB do Brasil: economia cresce 1,2% no 2º trimestre de 2022

O dado da geração de riquezas brasileira foi divulgado nesta quinta-feira, 1º de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O Produto Interno do Brasil (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022 ante o trimestre imediatamente anterior. É o quarto resultado positivo depois do recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado.

O dado da geração de riquezas brasileira foi divulgado nesta quinta-feira, 1º de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais.

A alta ante mesmo trimestre de 2021, o PIB cresceu 3,2%. No acumulado dos quatro trimestres terminados em junho de 2022, a geração de riquezas cresceu 2,6%, comparado aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no ano, o índice acumula alta de 2,5%.

No segundo trimestre deste ano, indústria (2,2%) lidera o avanço, seguido de serviços, que aceleraram 1,3%, e a agropecuária, que expandiu 0,5%.

Neste período, em valores correntes, o PIB de 2022 totalizou R$ 2,4 trilhões, sendo R$ 2,1 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 332,2 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Já a taxa de investimento foi de 18,7% do PIB, ficando estável frente à observada em igual período de 2021 (18,6%).

Como no primeiro semestre do ano o resultado da economia brasileira avançou 2,5%, isso significa que a atividade econômica do País está 3% acima do patamar pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019.

Este é o segundo patamar mais alto da série, atrás apenas do alcançado no primeiro trimestre de 2014.

Veja com detalhes o comportamento dos setores no PIB

Na avaliação por setores, a alta da indústria tem o impacto de 3,1% da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, de 2,7% na construção, 2,2% nas indústrias extrativas e 1,7% nas indústrias de transformação.

Em seguida, os destaques positivos de serviços ficaram por conta de outras atividades de serviços (3,3%), transporte, armazenagem e correio (3%), informação e comunicação (2,9%), comércio (1,7%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,4%) e atividades imobiliárias (0,3%).

Um dos segmentos de maior peso nos serviços, administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social caiu 0,8%.

Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo (4,8%) e a Despesa de Consumo das Famílias (2,6%) saltaram em relação ao trimestre imediatamente anterior. Já a Despesa de Consumo do Governo caiu (-0,9%) nessa mesma base de comparação.

No setor externo, as exportações de bens e serviços recuaram 2,5%, enquanto as importações de bens e serviços cresceram 7,6% em relação ao primeiro trimestre de 2022.

Fonte: https://www.opovo.com.br/