Ruínas sob viaduto do Capanema são demolidas para ampliar segurança

Ruínas de um antigo espaço da Fundação Cultural de Curitiba que ficavam sob o viaduto do Capanema (Rua Omar Sabbag), entre a linha férrea e a Avenida Prefeito Maurício Fruet, foram demolidas nesta sexta. A demolição é uma reivindicação dos conselhos de segurança do Jardim Botânico e do Cristo Rei, que reclamavam que há mais de oito anos o espaço servia para usuários de drogas.
O trabalho envolveu as secretarias de Obras e Meio Ambiente, a Fundação de Ação Social (FAS) e a Guarda Municipal. Recentemente, a prefeitura realizou reparos na iluminação da região, o que também traz mais segurança para quem passa pelo local. “Com o ambiente mais claro, a segurança já havia melhorado. Agora com a demolição e limpeza vamos garantir mais tranquilidade para a população”, disse o administrador da Regional Matriz da prefeitura, Maurício Figueiredo Lima Neto.
Moradores do Cristo Rei e Jardim Botânico aprovaram a ação. “Há muitos anos estamos pedindo para a Prefeitura tomar uma providência sobre o viaduto. Moradores, comerciantes e as pessoas que transitam relatavam uma difícil situação, pois o local funcionava como mocó. Estamos muito satisfeitos com o resultado e a atenção dada pela Prefeitura”, disse a presidente do Conseg Jardim Botânico, Fátima Maia.
No momento da abordagem das assistentes sociais, 12 pessoas estavam no local. Todas aceitaram ir até a Central de Resgate da FAS, na Rua Conselheiro Laurindo no Centro, para receber atendimento, que inclui alimentação e higiene. Uma delas – um homem de 22 anos – concordou em receber também tratamento contra dependência química.
Ele foi levado para a Central de Resgate da FAS, onde terá atendimento médico e será encaminhando para tratamento especializado.
“Constantemente visitamos a população de rua e aqui neste local identificamos nove pessoas que frequentam a Central de Resgate. Esperamos que com esta ação eles não retornem ao local”, disse a assistente social Ivana Brum.
A diarista Maria Ivete Leal da Silva, que antigamente utilizava o acesso para fazer seu caminho diário, deixou de passar sob o viaduto em razão da insegurança. “A presença de usuários de droga e os assaltos frequentes me fizeram mudar o trajeto. Agora vai melhorar”, comentou.