O volume de vendas no comércio varejista do Paraná cresceu 5,5% de janeiro a agosto de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O crescimento está acima da média nacional registrada para os oito primeiros meses do ano, que foi de 4,5%. Em comparação com outros estados, o Paraná também ficou à frente de São Paulo (2,9%), Minas Gerais (2,1%) e Rio de Janeiro (1,8%), por exemplo.
A pesquisa se refere às vendas do varejo ampliado, que leva em conta todos os segmentos comerciais, incluindo venda de materiais de construção, veículos e autopeças.
Em relação à receita nominal dos varejistas do comércio ampliado, o crescimento do Paraná no acumulado do ano foi de 7,8%, índice que também é superior à média nacional, que foi de 7,3% no período.
Na comparação entre agosto de 2024 e o mesmo mês em 2023, o crescimento nas vendas do varejo foi de 5,2%, e na variação acumulada em 12 meses a alta foi de 3,6%.
SEGMENTOS – A pesquisa apontou que oito dos onze segmentos pesquisados pelo IBGE no Paraná tiveram alta nas vendas de janeiro a agosto deste ano. Entre todos os segmentos, a maior alta foi registrada pelos varejistas de veículos, motocicletas, partes e peças automotivas, com crescimento de 17,8% no ano.
Também registraram crescimento nas vendas de móveis e eletrodomésticos (15,2%), materiais de construção (13%), artigos de uso pessoal e doméstico (11,3%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,4%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,2%) e tecidos, vestuário e calçados (2,1%).
Registraram queda os segmentos das vendas no atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,3%), combustíveis e lubrificantes (-8,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-11,1%).
PAÍS – Nacionalmente, a maior alta nas vendas ficou por conta da comercialização de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,5%), seguido pelas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (12,7%) e artigos de uso pessoal e doméstico (7,3%). As quedas ficaram por conta da comercialização de combustíveis e lubrificantes (-2,5%), atacado de alimentos, bebidas e fumo (-6,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-7,3%).